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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Números


Durante meio século, o pintor russo Erté (Romain de Tirtoff / 1892-1990) ocupou o território da moda e do espetáculo, conhecido pelos desenhos de figurinos e cenários de teatro, televisão, cinema, publicidade e uma série de ilustrações para contos e romances. Seus desenhos foram publicados regularmente na Vogue por seis meses e na Harper’s Bazaar por 22 anos (a primeira capa de Erté para esta revista foi publicada em 1915). Os números fazem parte de album de dez litografias, executados em 1968 no Curwen Studio de Londres por encomenda da Grosvenor Gallery Formado em Direito, Guy Veloso é fotógrafo independente desde 1988. Há vários anos seus ensaios pessoais contemplam os aspectos da fé e da religiosidade, como o projeto Penitentes, apresentado na 29ᵃ Bienal de São Paulo. Guy Veloso é também um colecionador de arte popular (descritas como naïf ou arte bruta) e, para ele, o diálogo que mantém com os artífices têm o mesmo valor que seus trabalhos. Na fotografia de Guy, um detalhe urbano, a hierarquia funcional dos números - sua essência visual ● Páginas da Typographica, uma pioneira revista de comunicação visual, editada pelo designer Herbert Spencer (1924-2002), publicada em Londres entre 1949 e 1967. Professor de design gráfico no Royal College of Art, Spencer foi um dos muitos designers britânicos a adotar a assimetria quase como um princípio ● Todos os que ouviram falar do modernismo ouviram falar de Picasso. A maioria ouviu falar de James Joyce. Mas quem ouviu falar de Richard Dedekind, Georg Cantor ou de Gottlob Frege? Apenas os matemáticos, os que menos parecem querer mudar o mundo com suas ideias.
Erté (Número 2, litografia, 1968 / Franco Maria Ricci Editore, 1976) / Foto cortesia de © Guy Veloso (Parede, Belém - PA / Museu de Arte de São Paulo, catálogo Coleção Pirelli. Link Fotografia Documental) / Typographica # 15 (Objects count por Theo Crosby, Alan Fletcher e Colin Forbes,1967) / William R. Everdell, Os primeiros modernos: as origens do pensamento do século XX, tradução de Cynthia Cortes e Paulo Soares, Editora Record, 2000)