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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ex-libris


Na Europa, as marcas de comerciantes em pacotes de mercadoria eram comuns no século 13. Em 1457, pouco depois da invenção da arte de imprimir, surgiu entre os impressores o costume de usarem uma gravura com um emblema ou desenho simbólicos da sua arte, do seu nome ou dos seus antepassados. As etiquetas dos primeiros impressores apresentavam ilustrações de brasões de armas, animais, peixes, árvores e flores, bem como grande variedade de figuras humanas. As marcas de identificação de propriedade tinham o mesmo propósito dos ex-libris modernos, mas é agora o editor que coloca o seu emblema nas sobrecapas dos livros. Embora a técnica de reprodução dos ex-libris não tenha mudado muito, a indústria de brochuras exigia uma linguagem visual mais sofisticada que incluía desenhos eróticos e despojada tipografia.
Ex-libris © Stephen Gooden / © Michel Fingesten / © Zdenek Mezl / © Erich Schöner (Douglas C. McMurtrie, O livro - impressão e fabrico, tradução Maria Luísa Saavedra Machado, Fundação Calouste Gulbenkian, 1982 / Ernst Lehner, Symbols, Signs and Signets, Dover Publications, 1969. Reproduções Graphis # 166, 1973/74)